Oficina de formação socioambiental define ações para Mosaico Paranapiacaba


Data de publicação: 5 de setembro de 2016

O Mosaico Paranapiacaba sediou a 5ª oficina de Formação Socioambiental com os Conselhos das Unidades de Conservação, na quarta-feira, 17 de agosto, no Instituto Ideas, em Capão Bonito. A oficina, promovida pelas Coordenadorias de Fiscalização Ambiental (CFA) e de Educação Ambiental (CEA), ambas da Secretaria do Meio Ambiente (SMA), e pela Fundação Florestal (FF),  definiu a agenda de ações que serão desenvolvidas pelo Conselho para enfrentar as causas do problema detectado. Nesse caso, o principal deles apontado no Mosaico é a degradação socioambiental em decorrência da extração do palmito juçara e da caça.

Dentre as ações previstas está a criação de um fórum permanente de discussão e diálogo sobre o palmito juçara, incluindo a inserção da temática em palestras e minicurso durante a Semana de Tecnologia da Faculdade de Tecnologia (Fatec), que será realizada em outubro. Outra ação proposta foi a criação de um grupo executivo com representantes de todos os conselhos para planejar e organizar um ciclo de debates que envolva a sociedade civil, a iniciativa privada e o setor público, visando potencializar a convergência de interesses e fortalecer os pactos sociais para gestão socioambiental do território das Unidades de Conservação (UC).

As ações foram elaboradas com base nos Planos de Ação de Fiscalização, organizadas no âmbito do SIM (Sistema Integrado de Monitoramento de UC), e nos problemas identificados na unidade. As propostas se caracterizam como uma abordagem preventiva aos problemas de fiscalização, pois buscam intervir na origem dos mesmos.

Os agentes sociais representados no encontro são escolas, órgãos ambientais de municípios, do estado e da união e sociedade civil organizada, até segmentos de turismo e hotelaria e mineração. O processo abrange as seguintes unidades: Parque Estadual Turístico Alto Ribeira (PETAR), Parque Estadual Intervales, Estação Ecológica Xitué, Parque Estadual Nascentes do Alto Paranapanema e Parque Estadual Carlos Botelho, e envolve também a Floresta Nacional de Capão Bonito, do ICMBio.

 

Mais informações

Consulte o Guia Prático de Formação Socioambiental, uma ferramenta de trabalho para todos que atuam na conservação ambiental e proteção da natureza.